22 setembro 2010

Queimar o Alcorão seria uma solução?

  Há uma semana atrás, nos jonais, ouvimos a seguinte notícia: "Pastor americano quer queimar o Alcorão (Bíblia Sagrada dos muçulmanos), no dia 11 de setembro, como protesto pelo atentado em 2001 ("atentado terrorista" contra o World Trade Center)."
  A queima do Alcorão, causou revolta nos muçulmanos. E não poderia ser diferente. Há milhares de anos atrás, quando a Igreja Católica tinha o poder sobre tudo, o clero mandava matar todos aqueles que fossem infiéis. Queimaram pessoas inocentes na fogueira, armaram cruzadas, mataram crianças, tudo para buscar o absolutismo religioso e enriquecer ás custas da fé dos cristãos.
  Poderiámos então, comparar a proposta do pastor americano, com as realizações passadas? Certamente, não com a mesma intensidade, nem com o mesmo intuito, mas, com certeza, a queima da Bíblia Sagrada muçulmana traria aos países do Oriente Médio o caos novamente, e inocentes seriam massacrados por uma nova guerra, que teria como vitorioso os Estados Unidos.
  A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), alertou: "Se a proposta queima do Alcorão por um pastor nos EUA ocorrer como planejado, há uma forte tendência de que ataques violentos contra pessoas inocentes ocorram a seguir.", e a queima não foi realizada.
  Assim como Pearl Harbor, como o ataque ao Pentagono, o ataque ao WTC, e muitos outros, não seria essa mais uma ''desculpa'' para a invasão estadunidense em mais um país do Oriente Médio? Vi católicos do mundo todo apoiando a quiema do Alcorão no 11 de Setembro. Vi muçulmanos revoltados em seus países pelo desrespeito contra sua religião. Organizações de segurança previam uma 3° guerra. Se alguém tivesse ameaçado rasgar uma página sequer de uma Bíblia Sagrada Católica, provavelmente este alguém já estaria morto!

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