25 novembro 2010

Lula, o filho do Brasil - a vida continua

Após a morte de sua mulher e filho, Lula passou por dias dificeis, mas venceu.
Cada dia que passava estava mais envolvido com o Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente do Sindicato já o considerava como braço direito e seguia a quase todas as sugestões de Lula.
Mais um tempo passado e ele conheceu Marisa Letícia da Silva, que logo se tornaria sua esposa. Lula casou-se com Marisa e adotou seu filho (filho que tivera com o ex-marido que veio a falecer quando o filho ainda era recém-nascido).
Aos poucos Lula chegou a presidência do Sindicato. Brigou pelos direitos dos trabalhadores. Foi preso uma vez. Nunca desistiu de sua luta. Guerriou contra a polícia ao lado de outros sindicalistas e trabalhadores, e, depois de muita disputa, assegurou melhorias para os operários.
Lula entrou para a política. Foi o presidente mais bem votado do Brasil até hoje, e eleito duas vezes consecutivas no primeiro turno. Oito anos na presidência. Cometeu erros, como todo ser humano comete, mas graças as idéias desse ex-sindicalista, ex-operário, sem auto grau de escolaridade, hoje, somos umas das 10 potências econômicas, melhoramos nosso IDH, enfim, tivemos melhorias no país.

24 novembro 2010

Lula, o filho do Brasil - Onde tudo começou

Luiz Inácio da Silva (Lula), nascido em 27 de outubro de 1945 no interior do estado de Pernambuco e de família pobre. Presidente do Brasil duas vezes consecutivas. Terminará seu segundo mandato este ano.
Filho de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Melo, com 21 irmãos conhecidos (alguns podem ter morrido ao nascerem, e destes não há registro ou conhecimento).
Dias antes de seu nascimento, seu pai decidiu tentar a vida em outro estado, Santos, e deixou sua família em Pernambuco. Foi, primeiramente criado em áreas rurais, sem escola ou boas condições de vida.
Quando estava com sete anos, sua mãe decidiu ir para São Paulo para reencontrar com o pai, que agora havia mudado para lá.
Terminou a infância no estado de São Paulo. Frenquentou a escola durante alguns anos, até conseguir uma vaga no curso técnico de torneiro mecânico no SENAI.
Trabalhou em uma metarlúrgica, e teve seu dedo mínimo da mão esquerda esmagado em uma máquina.
Voltou a trabalhar tempos depois. Casou-se. Ingressou no Sindicado dos Metalúrgicos. Sua esposa engravidou, mas não resistiu. Ela e a criança morreram.

17 novembro 2010

Aborto: você é contra ou a favor ?

Talvez o tema mais difícil de se discutir hoje seja o ABORTO. Alguns são totalmente a favor. Outros parcialmente. E, ainda hoje, a maioria das pessoas acredito que ainda seja totalmente contra este ato.
Eu acho impossível defender totalmente uma ou outra opinião. Talvez por questões religiosas ou éticas, grande parte das pessoas são completamente contra, e consideram criminoso aquela que pratica o aborto.
Em outros casos, casos de meninas de 12, 13 anos que são estupradas e engravidam, na hora de escolher viver ou dar a vida, os pais dessa criança violentada, opita pelo aborto.
É claro que se fosse legalizado, algumas garotas entenderiam isso de uma forma errada, e, toda vez que engravidasse por falta de responsabilidade, iria procurar um médico e fazer um aborto.
Os especialistas consideram que uma pessoa tem vida a partir do momento da fecundação, e acredito que isso esteja correto, e acredito também que ao fazer um aborto, a mulher esteja matando uma criança. Mas, voltemos ao caso da menina de 12 anos; ela foi violentada sem dó, e seu corpo ainda é frágil e não está totalmente formado para carregar outra criança. Ela não tem responsabilidades nem sobre ela mesma, como seria a vida dessa criança? Isto é, se ela sobrevivesse a gravidez?
Neste caso então, não estariámos tirando a vida de uma criança que tem ainda toda uma vida? E, caso o corpo dela não resista, o "filho" dela, será que também não morreria? Então, além de tirar o direito de vida de uma criança de 12 anos que já sofreu por violência sexual, também mataremos o feto que ela carrega no útero?
Nas eleições deste ano houve uma grande polêmica em relação a opinião da eleita nova Presidente, Dilma Roussef, que diz ser a favor do aborto em alguns casos.
Pense como ela, pense como mãe: se sua filha fosse estuprada, engravidasse, e essa gravidez colocasse a vida dela em risco, você também não seria a favor do aborto? Claro que a filha dela não deve ter passado por isso.
Ainda não somos uma nação preparada para discutir esse assunto. Talvez, ninguém vai estar preparado de verdade para discutir sobre isso. Mas deveríamos rever nosso julgamento em relação a todos os casos de aborto.
Toda moeda tem dois lados.

03 novembro 2010

Tropa de Elite 2 : qualquer semelhança, não é mera coincidência

   Muitas pessoas assistiram "Tropa de Elite 2" e adoraram a troca de tiros, os efeitos especiais. Outras acharam que, em termos de ação o "Tropa de Elite 1" foi bem melhor.
  Pense bem: o filme não te chamou atenção para um imensa semelhança ao que ocorre na realidade? E certamente "Tropa de Elite 2" está além da ficcção e da ação.
  Por trás de todos aqueles efeitos especiais, o filme esconde críticas e verdades que jamais poderiam ser reveladas, senão na ficção.
  Quantos casos de mortes ou desaparecimentos de jornalistas já não vimos por aí? Quantas milícias já não foram investigadas e no fim ninguém foi preso? Até onde o governo banca e controla a polícia?
  O filme nos trás todas essas respostas de forma que fique subentendido e, que apenas aqueles que dão real atenção ou que já têm conhecimento sobre esses fatos, consigam perceber que tudo acontece fora das telas também.
  O "Tropa de Elite 2" não é um filme de fácil compreensão, porém acredite: as milícias existem e são corruptas, o governo sustenta essas milícias e a mídia esconde os fatos para se proteger.
  O capitão Nascimento (personagem de Wagner Moura), também nos avisa sobre o "sistema". Esse sistema existe! É por ele que as milícias e o governo controlam tudo.
  Pelo "sistema" o governo controla a mídia. O governo controla aqueles que ameaçam as campanhas. O governo cuida para que as favelas continuem existindo, pois acredite que, sem a criminalidade, não precisariamos ter metade das forças armadas que temos hoje. Não seria interessante então, cuidar para que esses criminosos permanecessem ativos?
  A sede de poder e a força de corrupção é tão grande que acaba por corromper grande parte daqueles que estão no meio político ou no meio militar.
  "Pagamos a polícia para nos proteger dela mesma", disse o personagem capitão Nascimento. E acredite, cabe muita verdade nestas palavras!