03 novembro 2010

Tropa de Elite 2 : qualquer semelhança, não é mera coincidência

   Muitas pessoas assistiram "Tropa de Elite 2" e adoraram a troca de tiros, os efeitos especiais. Outras acharam que, em termos de ação o "Tropa de Elite 1" foi bem melhor.
  Pense bem: o filme não te chamou atenção para um imensa semelhança ao que ocorre na realidade? E certamente "Tropa de Elite 2" está além da ficcção e da ação.
  Por trás de todos aqueles efeitos especiais, o filme esconde críticas e verdades que jamais poderiam ser reveladas, senão na ficção.
  Quantos casos de mortes ou desaparecimentos de jornalistas já não vimos por aí? Quantas milícias já não foram investigadas e no fim ninguém foi preso? Até onde o governo banca e controla a polícia?
  O filme nos trás todas essas respostas de forma que fique subentendido e, que apenas aqueles que dão real atenção ou que já têm conhecimento sobre esses fatos, consigam perceber que tudo acontece fora das telas também.
  O "Tropa de Elite 2" não é um filme de fácil compreensão, porém acredite: as milícias existem e são corruptas, o governo sustenta essas milícias e a mídia esconde os fatos para se proteger.
  O capitão Nascimento (personagem de Wagner Moura), também nos avisa sobre o "sistema". Esse sistema existe! É por ele que as milícias e o governo controlam tudo.
  Pelo "sistema" o governo controla a mídia. O governo controla aqueles que ameaçam as campanhas. O governo cuida para que as favelas continuem existindo, pois acredite que, sem a criminalidade, não precisariamos ter metade das forças armadas que temos hoje. Não seria interessante então, cuidar para que esses criminosos permanecessem ativos?
  A sede de poder e a força de corrupção é tão grande que acaba por corromper grande parte daqueles que estão no meio político ou no meio militar.
  "Pagamos a polícia para nos proteger dela mesma", disse o personagem capitão Nascimento. E acredite, cabe muita verdade nestas palavras!

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